Vivemos um tempo de cuidar mais do próximo, a fim de minimizar as dificuldades e vislumbrar novos caminhos. Porém, como combater a desigualdade de fato?
Embora não haja uma fórmula mágica que resolva todos os problemas de forma instantânea, pequenas ações podem ser relevantes para diminuir as desigualdades sociais, raciais, econômicas e de gênero.
Acompanhe a leitura e veja 6 dicas preciosas para contribuir de forma positiva com uma sociedade mais justa, igualitária e ciente de seus direitos e deveres!
1. Praticar a solidariedade no cotidiano
Agir de forma solidária é uma das primeiras práticas para combater a desigualdade, pois proporciona oportunidades igualitárias e constrói uma sociedade justa.
Especialmente em tempos de pandemia, você pode auxiliar as pessoas com mobilidade reduzida, a fim de fazer compras ou mesmo cuidar de tarefas burocráticas. Comprar de pequenos comerciantes locais também é uma boa ideia, pois ajuda a fomentar a economia do bairro e contribui com a renda de outras famílias.
Além disso, dedique um tempo para conversar com alguém que necessite desabafar, essa é uma atitude empática que promove autoestima, bem-estar e reforça a saúde mental.
2. Doar em campanhas responsáveis e comprometidas
Quando se trata de solidariedade, as campanhas de doações também exercem um excelente papel no combate às desigualdades, mas é preciso filtrar suas escolhas. Por maior que seja sua sensibilidade para doar roupas, bens e dinheiro, veja se a instituição em questão é séria e transparente em relação ao destino das doações.
É muito importante que você doe por um Brasil mais justo, pois contribuir com a população carente é essencial para equilibrar a balança de oportunidades sociais.
Olhar para as necessidades básicas do próximo é uma atitude humanitária, que promove a equidade e faz com que todos tenham um caminho menos árduo na vida.
3. Escolher representantes políticos que lutem contra a desigualdade
É comum encararmos a política como algo distante e sem muita relevância em algum momento da jornada, no entanto, o nosso voto tem um poder social muito grande.
Escolher representantes que tenham planos concretos para enfrentar as desigualdades é, sem dúvidas, um passo importantíssimo para a mudança de uma sociedade. Para tanto, avalie de forma crítica as propostas de governo para as áreas de educação, saúde, segurança pública, habitação, economia e assim por diante.
Escolha alguém que seja ficha limpa e que promova ações para minimizar as desigualdades, pensando não somente nas suas necessidades, mas das pessoas em geral.
4. Cobrar e fiscalizar políticas públicas
No livro “Política: para não ser idiota”, o professor e filósofo Mário Sérgio Cortella menciona que os ausentes nunca têm razão, embora pudessem ter alguma. Partindo dessa sentença, entenda que não basta só apertar os botões na urna e esquecer, mas sim cobrar nossos representantes por atitudes no dia a dia.
Você pode acessar os boletins eletrônicos e informações da Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Tribunal de Contas, Ministério Público etc. Cobre seus candidatos eleitos por ações práticas em relação à mobilidade urbana, alimentação, saúde, criação de novos empregos, infraestrutura e benefícios sociais.
5. Compartilhar informações fidedignas
Tendo em vista que a internet é capaz de propagar informações em questão de milésimos de segundo, preze por conteúdos oficiais e compartilhe notícias fidedignas.
Orientar as pessoas sobre os riscos das fake news é essencial, porque isso pode contribuir para uma sociedade mais consciente e civilizada. Principalmente nas redes sociais, tome muito cuidado com as informações que compartilha, de modo que amigos, familiares e conhecidos não caiam em ciladas.
Quando damos um bom exemplo, a tendência mais natural é que as pessoas que confiam em nossas atitudes nos sigam, gerando assim uma rede de ações positivas.
6. Contribuir com o acesso à educação
Quem se preocupa em como combater a desigualdade, sabe bem que a educação é um dos pilares para garantir o direito dos jovens à profissionalização, trabalho e renda.
Tendo isso em vista, não meça esforços em minimizar as barreiras de acesso à educação, de modo que crianças e adolescentes de baixa renda tenham oportunidades. Doe livros que você já leu, por exemplo, de modo que as pessoas possam conhecer outras culturas, enriquecer o vocabulário e adquirir novas percepções sobre o mundo.
Inclusive, se você entende muito sobre uma disciplina ou assunto, dê aulas para quem tem dificuldades de compreensão ou acesso a um estudo de qualidade.
Portanto, perceba que a questão de como combater a desigualdade é composta de vários elementos, sendo que somos papel fundamental nessas mudanças, por maior que seja o tempo que elas levem.
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