Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O relatório lançado pela Oxfam durante o segundo encontro do Fórum Econômico Mundial este ano em Davos, Lucrando com a Dor, revelou que um pequeno grupo de bilionários e suas empresas conseguiram lucrar como nunca durante a pandemia de covid-19, enquanto milhões de pessoas enfrentam dificuldades financeiras, perdem emprego e passam fome.
No Brasil, o cenário não é muito diferente, com o agravante de termos um sistema tributário que contribui para aprofundar as desigualdades econômicas e sociais. Em entrevista ao jornal O Tempo, Jefferson Nascimento, coordenador da área de Justiça Social e Econômica da Oxfam Brasil, explicou a importância de o país reformar seus sistema de cobrança de tributos para reduzir desigualdades.
“O Brasil chegou a ter alíquotas de 45% para os mais ricos. Hoje, ela é de 27,5%. A pessoa que ganha R$ 100 mil tem a mesma alíquota de quem ganha R$ 5 mil. Fica clara a injustiça. Temos alguns projetos na Câmara dos Deputados e no Senado que acabam não andando. Precisamos pensar como os próximos parlamentares e ocupantes dos cargos no Executivo podem mexer nisso”, diz ele.
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