A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou nessa semana que o surto de ebola na República Democrática do Congo se tornou uma emergência internacional de saúde pública. O surto no país foi declarado em agosto de 2018, mas um caso recente na cidade de Goma, um importante eixo de transportes no leste do país africano, foi considerado grave pela OMS por causa da grande população da cidade, de mais de 2 milhões de habitantes, localizada na fronteira com Ruanda.
Mais de 1.600 pessoas morreram desde o início do surto de ebola que já é considerado o segundo maior de todos os tempos. Mangina, na província de Kivu do Norte, é o foco do surto, onde ocorream mais de 80% dos casos fatais.
A Oxfam foi uma das primeiras organizações a responde ao surto de ebola e já alcançou mais de 138.000 pessoas, inclusive em áreas de conflito, fornecendo água limpa e trabalhando com líderes e voluntários das comunidades locais para aumentar a compreensão sobre como prevenir a doença. Além disso, realiza atividades de esclarecimento nas comunidades para dissipar quaisquer mitos e medos que as pessoas tenham. Muitas pessoas não sabem em quem confiar depois de anos de conflito no país, o que acaba dificultando a chegada de ajuda humanitária.
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