As emissões dos mais ricos estão levando nosso planeta ao ponto de ruptura e agravando a desigualdade. Eles estão esgotando nosso precioso orçamento de carbono com luxos excessivos e a constante acumulação de riqueza, trazendo consequências diretas e devastadoras para o planeta, especialmente para os países e comunidades mais pobres do mundo. Somente conseguiremos evitar o colapso climático total se os mais ricos forem obrigados a reduzir suas emissões de maneira drástica e imediata.
Para enfrentar as crises climática e de desigualdade, os governos devem intensificar seus esforços e priorizar as seguintes ações: reduzir emissões, responsabilizar os grandes poluidores e criar novos sistemas que coloquem a prosperidade humana e planetária em primeiro lugar.
A Oxfam calcula que cerca de uma década de emissões de investimentos dos 50 bilionários mais ricos do mundo (entre 2018 e 2028) causará danos econômicos de US$ 250 bilhões até 2050. Isso é equivalente à produção econômica atual de países como Equador e Bulgári
Cerca de 78% das mortes em excesso relacionadas ao calor, totalizando 1,18 milhão de pessoas, ocorrerão em países de renda baixa e média-baixa, enquanto o número de mortes em países de alta renda será significativamente menor
Três décadas de emissões de consumo (1990-2019) do 1% super-rico do mundo já causaram perdas de safras que poderiam ter fornecido calorias suficientes para alimentar 14,5 milhões de pessoas por ano entre 1990 e 2023.28
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