As diferentes cadeias produtivas da economia brasileira reproduzem uma estrutura de atuação que viola os direitos de milhões de trabalhadoras e trabalhadores rurais do país, bem como de povos e comunidades originárias e tradicionais.
Grande parte das vantagens competitivas e riquezas geradas pelo agronegócio, mineração e grandes empreendimentos, entre outras atividades, é baseada em mão-de-obra barata e no uso predatório dos recursos naturais, além de violações de direitos e danos ambientais, contribuindo para aumentar as desigualdades no país.
Atuamos pelo respeito e garantia dos direitos humanos das populações impactadas pelos grandes empreendimentos, trabalhando por políticas públicas e marcos regulatórios que promovam transformações nas cadeias produtivas, para que estas sejam mais justas e menos desiguais.
O QUE FAZER?
Promover parcerias e alianças com as comunidades e grupos de pessoas impactadas pelas cadeias produtivas de grandes empresas, reforçando suas demandas e estratégias de influência em políticas e práticas empresariais, bem como em políticas públicas.
Dialogar com grandes empresas para que sejam mais transparentes e responsáveis, e adotem compromissos públicos evidentes com o respeito aos direitos humanos em suas cadeias produtivas, em acordo com as populações impactadas.
Produzir conhecimento baseado em análises sobre as cadeias produtivas de grandes empresas e os riscos associados, e em evidências e sistematização de casos concretos de violações nas cadeias produtivas.
Desenvolver campanhas e ações públicas para mobilizar e conscientizar o público sobre o papel do setor privado no enfrentamento das desigualdades.