Situação atual
O sofrimento humano causado por anos de guerra civil na Síria é gigantesco. A Oxfam está presente na região ajudando as pessoas afetadas pela crise n, atuando também no Líbano, Jordânia e na Turquia.
Desde que a crise começou no país, há 10 anos atrás, centenas de milhares de pessoas foram mortas. A situação no país continua alarmante, com mais de 13 milhões de pessoas precisando desesperadamente de ajuda humanitária.
Estima-se que 80% da população da Síria vive apaixo da linha da pobreza. Muitas mulheres encontram-se, pela primeira vez, na posição de única fonte de renda da família e, em decorrência da Guerra Civil e também das consequências da pandemia da Covid-19, tiveram que tomar providências drásticas para que suas famílias tenham o que comer, como diminuir o número de refeições diária. Diariamente, mais de 12 milhões de mulheres, homens e crianças vão dormir com fome.
Também é na Síria que ocorre a maior crise de refugiados do planeta. Durante esses 10 anos, mais de 12 milhões de pessoas precisaram fugir de suas casas. Algumas delas, mais de uma vez. Atualmente, 6 milhões de pessoas estão no país, porém, sem um lugar adequado para viver e mais de 5 milhões são refugiados em países vizinhos, como Turquia, Líbano e Jordânia.
Sua ajuda salva vidas! Clique e doe!
Nossa resposta
A Oxfam e seus parceiros locais estão no país desde o início da guerra. Atualmente, mais 1,5 milhão de pessoas são alcançadas por esse trabalho, que inclui:
Precisamos de você para continuar salvando vidas na Síria.
Todos esse trabalho é feito por nossos funcionários que dedicam suas vidas à ajudar quem precisa. E infelizmente, no dia 19 de fevereiro, dois de nossos colegas, Wissam Hazim, oficial de segurança e Adel Al-Halabi, motorista, foram mortos em um ataque na província de Dar’a, no sul da Síria. Ambos trabalhavam na Oxfam desde 2017. Nós lamentamos profundamente essas perdas e em memória à eles vamos continuar.
Quem vive na pele
“Perdi tudo na guerra, nove anos atrás. Meus amigos, minha mãe e meu marido. Foi devastador. Perdi o jardim, os amigos e as viagens sem fim. As explosões destruíram nossa casa, mas também destruiu nosso senso de identidade. Vendi tudo que eu tinha para pagar um caminhoneiro para nos levar à fronteira da Jordânia em busca de segurança. Havia tantas famílias esperando quando cheguei. Vidas embaladas em sacos. Olhos cheios de medo por toda parte. Meu filho mais novo tem seis anos agora. O acampamento é a única vida que ele já conheceu. Ele ainda reage fisicamente quando ouve aviões. O medo é uma doença. Meu coração dói quando penso na vida que tive.”
Zahra, refugiada síria na Jordânia.