Ampliar o espaço dos negros beneficia toda a sociedade. Por isso é tão importante a representatividade na discussão sobre o racismo. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, Tauá Pires, coordenadora de programas da Oxfam Brasil, convida a uma reflexão sobre imaginários, valores e referências “mais íntimas”.
“Lidar com os nossos preconceitos não é fraqueza – pode ser uma forma de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal”, afirma Tauá no texto publicado no mês da Consciência Negra.
A discriminação significa segregar os indíviduos considerados diferentes em função de aspectos como raça, gênero, nacionalidade, religião ou classe social, diz Tauá.
“Tratar desse campo simbólico pode parecer distante do dia a dia, que está repleto de ‘piadas’ sobre cabelo afro, pessoas sendo seguidas nos shoppings por conta da sua cor da pele, e de outras milhares de maneiras do racismo se concretizar.”
Racismo institucionalizado
Sendo assim, a palavra ‘representatividade’ pode ser uma chave para que grandes mudanças possam ocorrer. “Representar é inspirar, ampliar padrões e consolidar identidades”, afirma Tauá. Daí ser tão importante a representatividade na discussão sobre o racismo.
Portanto, é fundamental que se amplie o espaço de representação dos negros, avalia Tauá. Com isso, toda a sociedade se beneficia, não apenas um grupo social.
Leia aqui a íntegra do artigo publicado na Folha de S. Paulo.