O aumento significativo da riqueza dos maiores bilionários do mundo durante a pandemia de covid-19, enquanto a grande maioria da população global sofre as consequências econômicas e sociais da crise sanitária, é justificativa suficiente para a implementação de taxação sobre o patrimônio e riqueza desse seleto grupo de pessoas.
É o que defendem Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil, e Jefferson Nascimento, coordenador de Justiça Social e Econômica da organização, que assinaram artigo publicado terça-feira (31/5) na coluna Desigualdades, do jornal Folha de S. Paulo.
“São necessárias ações estruturais para responder ao aumento da concentração de riqueza e de renda no topo, reduzindo seu impacto no acirramento de desigualdades sociais e econômicas e na captura do poder político pelos super-ricos e megacorporações”, afirmam Katia e Jefferson no texto.
Essa lucratividade nas nuvens está ligada ao boom do mercado de commodities, que, ao mesmo tempo em que enche os bolsos de grandes empresas e investidores super-ricos, contribui para o aumento da inflação ao redor do mundo, penalizando severamente os mais pobres, que, proporcionalmente a seus ganhos, gastam muito mais com comida que os mais ricos.
Trecho do artigo O lucro de poucos é a dor de muitos, publicado na terça-feira (31/5) no jornal Folha de S. Paulo.
Katia e Jefferson usam dados do relatório Lucrando Com a Dor, lançado pela Oxfam às vésperas da segunda reunião em 2022 do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), para defender uma maior taxação de grandes fortunas e empresas muito lucrativas.
Leia aqui a íntegra do artigo.
Para acessar o relatório Lucrando com a Dor, clique aqui.