Mestre em finanças e doutor em administração pela FEA-USP, atuou como docente e pesquisador da PUC de Campinas, Universidade São Marcos de São Paulo e Fundação Visconde de Cairu e Uneb de Salvador, nas linhas de pesquisa de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social Corporativa. Foi presidente fundador do Conselho da Comunidade Negra de São Paulo (1984) – primeiro órgão no pós-abolição a operar políticas para a equidade racial -, e foi membro da Comissão Arinos, um grupo colegiado que preparou o esboço constitucional de 1988. Coordenou, de 1996 a 2002, o Grupo de Trabalho Interministerial de Valorização da População Negra, que introduziu na agenda nacional as ações afirmativas, e é fundador e diretor-presidente do Instituto Brasileiro da Diverisdade (IBD). É autor de vários livros, entre eles “A busca de um caminho para o Brasil – a trilha do círculo vicioso (editora Senac, 2000), obra que explicita o vínculo entre desenvolvimento e inclusão sócio-racial.

Clemente Ganz Lúcio é sociólogo formado pela Universidade Federal do Paraná, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) da Presidência da República e também do Conselho de Administração do Centro de Altos Estudos Brasil Século XXI.

Graciela Seleiman é jornalista especializada em gênero e desenvolvimento local, mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com atuação de mais de 20 anos nas áreas de tecnologias digitais, comunicação, direitos humanos e justiça social. Foi uma das fundadoras e diretoras do Instituto Nupef, organização de pesquisa e advocacy em direitos digitais e governança da internet. Foi diretora da Fundação Ford entre 2013 e 2021. Desde 2021, é líder da IRIS (International Resource for Impact and Storytelling) para a região da América Latina, apoiando o fortalecimento de ecossistemas e estratégias que promovam narrativas transformadoras de justiça social e ambiental.

Iara Pietricovsky de Oliveira é mestre em Ciência Política, bacharel em Ciência Sociais com especialização em Antropologia, atriz e ativista. Foi co-diretora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) por 20 anos, onde atuou como assessora das questões indígena, socioambiental, internacional e de cooperação. Foi co-diretora da Associação Brasileira de ONGs (Abong) e presidente do FORUS, articulação global de defesa do espaço cívico composta por mais de 22 mil organizações não governamentais do mundo.

Luciana Brito é professora adjunta do curso de graduação e pós-graduação em história da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Possui doutorado em história pela Universidade de São Paulo com estágio doutoral pela New York University com bolsa Fulbright (2011), e pós-doutorado pela City University of New York (2016). Desenvolve pesquisas sobre escravidão, abolição e relações raciais no Brasil e Estados Unidos. É autora do livro Temores da África: segurança, legislação e população africana na Bahia oitocentista, ganhador do Prêmio Thomas Skidmore de 2019. É colunista no Nexo Jornal.

Mário Theodoro é economista. Graduado pela Universidade de Brasília, fez o Mestrado em Economia no Programa de Mestrado em Economia e Sociologia – PIMES na Universidade Federal de Pernambuco e concluiu o Doutorado na Unversité Paris I – Sorbonne também em Ciências Econômicas. Atualmente é Professor Visitante do Programa de Pós-Graduação em Direito Humanos e Cidadania – PPGDH da UnB e Consultor Legislativo aposentado do Senado Federal. Foi, de 2007 a 2011, Diretor da área Internacional do Ipea – DINTE, e, de 2011 a 2013, Secretário Adjunto da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR. Foi professor associado do mestrado em Política Social (1999 a 2011) e do Mestrado e Doutorado em Sociologia (2014 a 2016), ambos na Universidade de Brasília. Conselheiro da Anistia Internacional – seção brasileira.