O novo calendário da Oxfam Brasil está incrível, com obras de 12 artistas visuais que convidamos para nos ajudarem a refletir sobre as desigualdades e as injustiças que persistem em nosso país!
As obras têm diversidade técnica – há ilustrações, fotografia, aquarelas – e também do tema escolhido, compondo assim um revelador mosaico da realidade do país.
Os 12 artistas escolhidos também são diversos – há homens e mulheres, héteros e LGBTQIA+, negros e brancos, indígenas e uma imigrante. Com isso, conseguimos ampliar olhares e percepções em relação às principais questões que afligem a sociedade, principalmente em meio à pandemia.
Fazendo uma doação para a Oxfam Brasil, você poderá levar para casa as obras desses 12 artistas e ainda ajudar a construir um país mais justo e menos desigual!
Faça uma doação e garanta o seu calendário 2022 da Oxfam Brasil!
Conheça um pouco mais sobre os artistas:
ROBINHO SANTANA
Nascido e criado em Diadema (SP), é artista visual, pesquisador e músico experimental, com formação acadêmica em Design e Fotografia. Seu trabalho dialoga com o dever compulsório de exprimir sua relação com a vida e a cultura de seu povo. Em suas obras, além de se reconhecer, busca a representação plural e digna da mulher e do homem negros periféricos, tornando-os protagonistas em sua arte.
WEBERT DA CRUZ
Nascido em Ceilândia (DF) há 27 anos, Webert é artista visual, fotógrafo, videomaker, performer ballroom, jornalista, educomunicador e designer. Integra a Casa de Onijá, o coletivo de comunicação Retratação e também atua no território de ocupação cultural Mercado Sul em Taguatinga (DF).
HELOISA HARIADNE
Graduada em Artes Visuais, Heloisa Hariadne nasceu em 1998, em Carapicuíba (SP). Atualmente vive e trabalha na capital São Paulo. Nos últimos anos participou de 2 residências artísticas, além de exposições coletivas e individuais. Ouvir o que se é para ser e estar presente nas cores da vida, a última das exposições, ocorreu em 2021, na Galeria Leme, em São Paulo.
YACUNÃ TUXÁ
Sandy Eduarda Santos Vieira, mais conhecida como Yacunã, é uma ativista e artista indígena da etnia Tuxá de Rodelas, Bahia. Atualmente, reside e resiste em Salvador, onde trabalha e estuda Letras na Universidade Federal da Bahia (UFBA). É ilustradora, desenhista, pintora e colagista, e suas obras são influenciadas pela espiritualidade, memória e resistência das mulheres de seu povo.
TANIA SAHIRE
Nascida em 1996 em La Paz, Bolívia, é indígena aymara e imigrante no Brasil, onde reside há 15 anos. Mora em Campinas, onde estuda Artes Visuais na Unicamp. Em 2021, foi selecionada para participar da primeira edição da residência Artística da Refazenda Rio Xopotó em Minas Gerais. Nesse mesmo ano, o coletivo Centopeia, do qual participa, foi contemplado com o edital do Aluno Artista 11a. edição oferecido pela Unicamp.
DENILSON BANIWA
Nascido em Barcelos, no interior do Amazonas, Denilson Baniwa é indígena do povo Baniwa. Atualmente, vive e trabalha em Niterói (RJ). Como ativista pelo direito dos povos indígenas, realiza, desde 2015, palestras, oficinas e cursos, atuando fortemente nas regiões sul e sudeste do Brasil e também na Bahia. Além de artista visual, Denilson é também publicitário, articulador de cultura digital e hackeamento.
MAYARA AMARAL
Artista multidisciplinar residente da zona leste de São Paulo. Formada em 2015 no curso de Licenciatura em Artes Sociais pela Faculdade Paulista de Artes (FPA) e com atuação nas áreas de artes plásticas, grafitti e outras linguagens.
A feminilidade negra, sexualidade, corpos de variadas formas, maternidade, movimentos urbanos e a procura por um fazer artístico livre com o abstrato são alguns dos temas atuais no trabalho da artista.
MAYARA SMITH
Multiartista, pesquisadora e designer de Belo Horizonte (MG), Mayara pesquisa sobre identidade e corpo negro, principalmente feminino, abordando suas vivências, sentimentos e pluralidade. Trabalha artes digitais, tradicionais e sombras do mundo. Participa da coletiva de mulheres negras Negráfrica, criada em 2019. Juntas produzem um podcast, experimentações, publicações, além de ações em arte e cultura, a fim de também expandirem vozes de outros artistas racializados e suas produções.
BRENDON REIS
Conhecido como Brednatella ou simplesmente Bred, é de Salvador (BA) mas mora atualmente na zona leste de São Paulo. É um artista visual multidisciplinar conceitual, autodidata, com obras que oscilam entre o abstracionismo, simbolismo e figurativismo. Seu trabalho envolve uma jornada pela pintura, escultura, fotoperformance, além da escrita de artigos, ensaios e contos.
BRENO LOESER
Artista, ilustrador, designer, mestrando em Ciências da Religião (Universidade Federal de Sergipe – UFS), tarólogo e empreendedor, Breno tem 27 anos e é sergipano. Criou uma loja virtual (https://www.brenoloeser.com/) dedicada ao comércio de arte-visualidades de presença africana no Brasil. Amante da cultura pop, dos livros e da espiritualidade humana.
RICARDO CALDEIRA
Artista visual e escritor, com obras que abordam a interação entre o desenho e a dança no corpo negro e sexualmente diverso. Residente em São Sebastião (DF), desenvolve e colabora em projetos voltados à valorização da arte negra e periférica. Seu pensamento e obra estão presentes no livro Vendaval, um catálogo de sua produção artística, e na série Favela Gay – Periferias LGBTQIA+, disponível na Globo Play.
MULAMBÖ
Nasceu João Gabriel em 1995 e cresceu Mulambö na Praia da Vila, em Saquarema (RJ). Trabalha a partir da restituição de potências, buscando a valorização de símbolos do existir suburbano no Rio de Janeiro. Explora a pintura, criação de bandeiras e objetos, e a internet como plataforma de trabalho. Faz arte para afirmar que não tem museu no mundo como a casa da nossa vó.