O 1% mais rico do mundo ficou com quase 2/3 de toda riqueza gerada desde 2020 – cerca de US$ 42 trilhões -, seis vezes mais dinheiro que 90% da população global (7 bilhões de pessoas) conseguiu no mesmo período. E na última década, esse mesmo 1% ficou com cerca de metade de toda riqueza criada.
Pela primeira vez em 30 anos, a riqueza extrema e a pobreza extrema cresceram simultaneamente.
Em nosso relatório A “sobrevivência” do mais rico – por que é preciso tributar os super-ricos agora para combater as desigualdades, lançado por ocasião da reunião do Fórum Econômico de Davos 2023, defendemos o aumento na tributação dos super-ricos para recuperar parte dos ganhos obtidos por meio de lucros excessivos durante a crise iniciada com a pandemia de covid-19.
Conheça aqui alguns dos principais destaques do relatório:
Cada bilionário ganhou durante a pandemia cerca de US$ 1,7 milhão para cada US$ 1 obtido por uma pessoa dos 90% mais pobres.
Na última década, os super-ricos concentraram cerca de metade de toda riqueza gerada no mundo.
Um imposto de até 5% sobre os super-ricos poderia arrecadar US$ 1,7 trilhão por ano, o suficiente para tirar 2 bilhões de pessoas da pobreza.
Os 3.390 indivíduos mais ricos do Brasil (0,0016%) detêm 16% de toda a riqueza do país, mais do que 182 milhões de brasileiros (85% da população)