Foto: Oxfam Internacional
Neste Dia Mundial dos Refugiados (20/6), expressamos profunda preocupação com o aumento de pessoas forçadas a deixar seus lares em todo o mundo. Segundo o relatório Global Trends do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), houve um expressivo aumento no número de pessoas forçadas a deixar seus lares em todo o mundo.
“É profundamente preocupante que o número de pessoas deslocadas à força tenha aumentado pelo oitavo ano seguido”, disse Noah Gottschalk, líder de política humanitária da Oxfam América.
“Além da violência, perseguição e dificuldades que os refugiados e outras pessoas deslocadas em todo o mundo enfrentam, muitas agora também têm que lidar com a ameaça da pandemia de covid-19 em campos superlotados e comunidades sem acesso suficiente a água potável ou assistência médica.”
Histórico de ataques e resistência
Muitas pessoas que precisam deixar suas casas ficaram presas por restrições de viagem relacionadas à pandemia. Nos EUA, por exemplo, a decisão do governo Trump de explorar a crise como pretexto para cumprir sua agenda de suspensão de proteções humanitárias na fronteira EUA-México, deixou dezenas de milhares de pessoas em perigo.
“Nos últimos três anos, assistimos ao governo Trump atacar o legado de nosso país como um porto seguro para as pessoas que fogem da perseguição. E esses ataques só aumentaram com a pandemia”, afirma Gottschalk.
O que a Oxfam tem feito
Apesar de serem forçados a enfrentar fronteiras fechadas, políticos xenófobos e doenças contagiosas, refugiados nos EUA e em todo o mundo não perdem as esperanças. E continuam demonstrando muita resiliência.
A Oxfam está trabalhando dia e noite com comunidades, parceiros locais, mulheres e organizações lideradas por refugiados em mais de 50 países. Apesar de todas as dificuldades, estamos em diversos países do mundo, oferecendo assistência humanitária necessária trabalhando para evitar a disseminação da covid-19.
Atuamos, por exemplo, com refugiados e pessoas deslocadas internamente em Bangladesh, com refugiados rohingya que estão em Cox’s Bazaar; refugiados do Sudão do Sul na Etiópia; e pessoas deslocadas na República Centro-Africana.