Com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá uma vaga aberta para um novo integrante, a ser indicado pelo presidente Lula. Há uma grande expectativa para saber quem ocupará a vaga, e os movimentos negros iniciaram campanha para a indicação de uma mulher negra, o que seria algo inédito na história do STF e do país.
O Brasil tem hoje mais de 41 milhões de mulheres negras, o que representa 23,4% do total da população brasileira. Apesar disso, são poucas as mulheres negras que ocupam espaços de decisão no país. Isso é inaceitável.
Ter uma ministra negra no STF é um exercício de democracia e reparação histórica, principalmente no campo da Justiça, em que a população negra é especialmente negligenciada.
“Esse é um movimento para mexer nas estruturas das desigualdades por meio do debate sobre a sub-representação política das mulheres negras na sociedade.”, afirma Bárbara Barboza, coordenadora da área de Justiça Racial e de Gênero da Oxfam Brasil.
A Oxfam Brasil se soma às outras organizações que apoiam os movimentos negros nessa luta. Clique aqui e saiba mais sobre a campanha por uma ministra negra no STF.