A Oxfam Brasil participou, entre os dias 12 e 15 de abril, do II Encontro Internacional de Jovens pela Amazônia, que teve como tema a construção de agendas contra as desigualdades e a crise climática. O encontro foi realizado em Tarapoto, no Peru, que fica na região amazônica do país.
Com a participação de 40 jovens do Peru, Bolívia, Colômbia e Peru, o encontro promoveu a troca de experiência entre os jovens sobre as desigualdades climática, de gênero, justiça ambiental e econômica na Amazônia; a qualificação de jovens para o desenvolvimento de campanhas; e a construção de uma agenda interseccional, intergeracional e intersetorial sobre desigualdades na Amazônia no contexto da crise climática.
Selma Gomes, coordenadora da área de Justiça Climática e Amazônia da Oxfam Brasil, participou da mesa “Diálogo Intergeracional – Crise Climática e Fechamento do Espaço Democrático”, que discutiu o governo do ex-presidente Bolsonaro e as perspectivas do novo governo Lula em relação à Amazônia e à crise climática.
Campanha Levante a Voz pela Amazônia
Os representantes de coletivos juvenis e organizações indígenas dos quatro países presentes ao encontro participaram da campanha “Levante a Voz pela Amazônia”, promovida pela rede Actúa.pe, que atua nas macrorregiões do Peru com espaços de formação e articulação em laboratórios de ativismo.
Do Brasil participaram Mayara Abreu, representado a Malungo (Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará) e a Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das comunidades Negras Rurais Quilombolas); Letícia Moraes, representando o CNS (Conselho Nacional da Populações Agroextrativistas) e Selma Gomes, representando a Oxfam Brasil.
O encontro teve tradução simultânea para o português e o espanhol, o que permitiu uma real participação das jovens brasileiras. Elas participaram da mesa de abertura e ativamente nos grupos de trabalho, sempre levando a mensagem da diversidade de povos e comunidades na Amazônia brasileira e as principais pressões e ameaças que as populações locais sofrem, além de propostas para o enfrentamento dessa realidade.