Como as empresas que fabricam produtos nocivos à saúde e ao planeta podem contribuir com a Agenda 2030 da ONU, que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentáveis? Esse foi um dos debates do 15° seminário Alianças Estratégicas para Promoção de Saúde, realizado em Brasília pela ACT Promoção da Saúde esta semana (entre os dias 15 e 17 de agosto), reunindo especialistas e representantes de organizações da sociedade civil.
A Oxfam Brasil participou dessa mesa, realizada no segundo dia do seminário, com seu coordenador da área de Justiça Social e Econômica, Jefferson Nascimento, juntamente com Regina Tchelly (Favela Orgânica), Richarlls Martins (GT Agenda 2030), Guilherme Nafalski (Painel Brasileiro da Obesidade), Vera da Costa e Silva (Fundação Oswaldo Cruz) e Carolina Venuto (Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais), com moderação de João Peres, do site O Joio e O Trigo.
O seminário foi iniciado na segunda-feira (15/8) com uma palestra sobre o impacto da pandemia de covid-19 e as doenças crônicas não transmitíveis, por Luciana Sardinha (Vital Strategies).
O primeiro painel de debate foi realizado em seguida, sobre os novos dispositivos eletrônicos para fumar, com especialistas discutindo os riscos dos cigarros eletrônicos, principalmente para a juventude.
O painel seguinte discutiu a política tributária do tabaco no país e o dia foi encerrado com a mesa Desafios da Política Nacional de Controle do Tabaco e Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro: como defender nossas conquistas?
Na terça-feira (16/8), além da mesa sobre a Agenda 2030, também foram temas de debates o impacto ambiental de produtos nocivos, a reformulação de produtos de consumo nocivos à saúde e o princípio poluidor-pagador.
Na quarta-feira (17/8), último dia do seminário, foi lançada a Agenda Brasil +Saudável: Políticas para Prevenir Doenças Crônicas e Debates com candidaturas, com representantes de candidaturas à presidência da República nas eleições deste ano.