Um dos piores desastres relacionados ao clima já registrados no hemisfério sul atingiu o sudeste da África na semana passada deixando um imenso rastro de morte e destruição em Moçambique, Zimbábue e Malauí. Um ciclone e diversas enchentes mataram mais de 350 pessoas na região e deixaram cerca de 2,5 milhões sem água potável, moradias, saneamento e outros serviços básicos. Há centenas de desaparecidos. O ciclone Idai destruiu estradas, pontes e serviços de comunicação, deixando diversas áreas completamente isoladas, dificultando bastante os trabalhos de procura e resgate, bem como de fornecimento de ajuda humanitária.
Uma resposta de longo prazo na região ainda levará um tempo até ser apropriadamente organizada, mas a Oxfam está se preparando para atender quase 800 mil pessoas nos três países afetados pelo ciclone, atuando em parceria com outras organizações – locais e internacionais. O foco é garantir o mínimo de saneamento, higiene e remédios às pessoas, bem como assegurar que elas tenham acesso a água limpa e alimentos. Equipes da Oxfam estão na região avaliando a situação e elaborando um plano de ação, não apenas para dar ajuda emergencial, mas também para recuperar os meios de subsistência, prevenir surtos de doenças e proteger os desabrigados, principalmente mulheres e crianças.
Centenas de milhares de pessoas perderam suas casas e todos seus pertences, e estão alojadas em acampamentos precários, sem comida ou água para beber. Há riscos de surtos de doenças devido à falta de sistemas de saneamento básico, totalmente destruídos pelo ciclone e enchentes. Para piorar, a catástrofe fez os preços dos alimentos dispararem. Em Beira, cidade de Moçambique com cerca de 500 mil habitantes, está com 90% de seu território debaixo d´água. No Zimbábue, a maior parte das cidades só está acessível por meio de helicópteros.
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